Leitura do Texto 

 

A liberdade gera expansão

As limitações geram mesquinhez

 

Para melhor ou para pior, o ambiente sempre condiciona, e inclusive às vezes pode chegar a alterar de forma substancial nossa vida.

 

Por isso é tão importante ter uma consciência tranquila e permanente consciência da temperatura do ambiente que nos rodeia. Aplicar de forma habitual o termômetro da análise para saber e concluir se aquele clima coincide com o de nosso cérebro.

 

Existem ambientes que estimulam e outros que inibem; alguns nos quais muitas pessoas sonham em ser e outros nos quais as pessoas dormem no que foram; alguns que apostam pelo novo e outros que estão acorrentados ao trilhado. Em alguns, domina a liberdade; em outros, a limitação.

Quando está em fase de expansão, nosso cérebro não pode se permitir a miséria de aceitar limitações.

 

Simplesmente porque elas sempre são amarras e muros impostos pela tradição, pelo temor de perder a influência e o poder por parte dos grupos dominantes ou, simplesmente, pela densa e apática passividade que inibe qualquer alteração sobre o que já existe. A comodidade sempre é uma âncora para a vitalidade.

 

Aqueles que têm o cérebro em ebulição devem ser lembrados de que são potenciais sortudos, porque seu momento coincide com a maior época de expansão da humanidade. Jamais houve tanta gente estudando e se preparando, tanta qualidade e quantidade de tecnologia facilmente acessível, tantos passaportes em atividade para mover-se livremente pelo mundo, tanta informação que contribui para que a maldade silenciada passe a ser, cada vez mais, maldade divulgada e denunciada.

 

Quem quiser mudar o mundo não pode permanecer no lugar onde está. Deve ir para onde está a ação alimentada pela ambição e pela liberdade coletiva. O pensamento criativo é uma semente em imenso potencial para dar frutos. Mas para crescer, precisa ser plantada em uma terra fértil, bem regada e ensolarada.

 

Os ambientes fechados, assustadores, excludentes e repressivos só produzem paralisia, hipercontrole e, com o tempo, mesquinez de dois tipos, a econômica e a intelectual.

 

Nossos frutos sempre vêm condicionados pelo lugar onde germinam nossos pensamentos.

 

 

Capítulo retirado do Livro: Por que eu não tive essa idéia antes? Páginas extraídas 157 e 158.

Autor Joaquin Lorente, Editora Universo dos Livros, São Paulo – 2010.

 

Muitas ideias acabam sendo retidas ou ignoradas pela falta de confiança de sí mesmo.

No texto acima, o que acabamos de compreender? (4.0 pontos)

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