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Leitura do Texto
Título: Você cria ou copia?
Um criador é um reinterpretador de seus sonhos e percepções.
O ato criativo é uma explosão ativada por um dom natural que reúne e resume visões, inquietudes e experiências que borbulham nos próprios neurônios.
A criação isolada de todo contexto é impossível: o cérebro é uma esponja que só libera líquido quando previamente o absorveu; enquanto este processo não existe, o cérebro é uma esponja seca.
Isso significa algo tão simples como que, para ser criativo, a primeira coisa necessária é querer sê-lo, uma atitude que, ainda parecendo elementar, muitas pessoas rejeitam para si mesmas. “Eu não sou criativo” é uma frase habitual em alguns, que, dessa maneira, castram uma faculdade que todos sem exceção temos, porque em maior ou menor medida é congênita nos humanos.
O cérebro-esponja se carrega de criatividade graças à observação e à inquietude apaixonada, que são os dois grandes absorventes ingênuos e espontâneos, e também com o estudo e a análise, que são dois premeditados fixadores de neurônios.
Em todo caso e sem a menor duvida, o criativo não tem por que ser ou evidenciar que é um personagem instruído, culto e estudioso.
O criativo é, por fundamento e diante de tudo, um inquieto aberto à vida, um cérebro excitado pela transformação do existente.
Seu mastro é a liberdade, e seu fosso, qualquer forma de fascismo e de exclusão. A criatividade sempre comporta assumir o risco.
No extremo oposto da diáspora cerebral estão os que se autoexcluem da criação – insisto, sempre voluntariamente – para conduzir seus atos a partir da cópia ou da imitação. Por essa mesma antítese, seu vetor dominante é a exclusão de qualquer risco.
Estender-nos em falar de quem adota esta atitude, quando a intenção destas páginas é estimular a própria criatividade, transformaria esta obra em um autêntico “livrocídio”, que em terminologia mais cotidiana poderia entender-se como “manual de estímulo da autodestruição por meio da palavra impressa”.
Talvez o máximo que caiba dizer dos copiadores e imitadores compulsivos é que, para o desenvolvimento do mundo, representam tão pouco que são incapazes de representar-se a si mesmos.
Capítulo retirado do Livro: Por que eu não tive essa idéia antes? Páginas extraídas 136 e 137.
Autor Joaquin Lorente, Editora Universo dos Livros, São Paulo – 2010.
Lorente expõem sua opinião a respeito do processo criativo e o processo limitado. Em sua observação, quais são as hipóteses que faz o individuo ser limitado?
Escreva um texto analítico sobre o assunto. Comece o trabalho pela:
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Capa - com nome do trabalho e da disciplina;
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Sobre Capa - com nome do aluno(a), número e série do estudante;
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Próxima folha, descreva o conteúdo de seu trabalho.
A entrega deve ser feita até 19/05/2017, pelo e-mail: wesleyy17@gmail.com - Até a data vale 5 pontos.
Segunda data 26/05/2017 - vale 3 pontos.
Trabalhos copiados da internet a nota será zerada.
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